É este o tipo de reator nuclear utilizado na usina de Fukushima.
RISCOS
O pior acidente que pode ocorrer em uma usina é o derretimento do(s) núcleo(s).
O derretimento de um reator nuclear pode liberar radiação na atmosfera, que causa desde queimaduras na pele até câncer.
EXPOSIÇÃO
Quando ocorre o derretimento, três tipos de radiação são liberadas no ambiente: alfa, beta e gama.
A radiação alfa não penetra no organismo, ela causa queimadura na pele.
As radiações beta e gama – principalmente a gama – entram no organismo e causam deformações celulares.
Essas deformações, ao longo dos anos, podem levar a casos de cancêr. Mas isso varia de acordo com distancia que a pessoa estiver do local do acidente e a proteção que ela estiver utilizando.
A radiação gama é a mesma usada em tratamentos de radioterapia, exatamente para combater o câncer. Em baixas doses, ela destrói tumores. Em altas, pode causar dano celular que leva ao câncer.
IONIZAÇÃO
Radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas.
Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte. Com isso, ela altera as características de substâncias comuns em nosso corpo. A partir da água, por exemplo, podem se formar radicais livres, que, em excesso, prejudicam o funcionamento do corpo.
Afetando diretamente as células, a mudança na estrutura química dos elementos pode representar, por exemplo, a quebra da cadeia de DNA.
A medicina atual ainda não sabe dizer se existe uma quantidade limite de radiação à qual o corpo deva ser exposto para que tais efeitos possam desenvolver o câncer.
INCORPORAÇÃO
A exposição aos raios não é o único risco ao qual o corpo humano está sujeito em relação à radioatividade. É ainda mais importante evitar que as pessoas incorporem material radioativo. A forma mais comum de isto acontecer e pela inalação de gases que se misturam à atmosfera depois de um vazamento.
O corpo humano não consegue saber o que é radioativo ou não, e acaba metabolizando o elemento químico.
Um dos elementos que representa maior ameaça neste sentido é o iodo. O corpo humano precisa dele para que a tireoide funcione normalmente, e no caso de uma exposição radioativa a tireoide tende a absorver as partículas de iodo radioativo que ficam suspensas no ar.
DIFERENÇA DA BOMBA
O derretimento de um reator nuclear não mata pessoas como uma bomba. O que mata mesmo na bomba nuclear não é a radiação. É a onda de choque, depois a onda de calor e por último a radiação. A intensidade de material radioativo em uma bomba nuclear é muito maior, porque a energia dispendida é muito grande e não tem nenhuma barreira. Já um reator tem quatro barreiras contra a liberação de material nuclear no ambiente.
Biografia do polêmico projeto Feindflug. A importância de conhecer antes de criticar. Preconceito + ignorância = desgraça social.
O projeto alemão Feindflug foi fundado entre os anos de 1995 e 1996. Os dois cabeças que criam e mandam na banda (Banane e Felix) se conheceram por acaso. Banane estava fazendo trabalhos de DJ junto com Beam, mas já tinha sua própria idéia para criações musical e Felix tinha o equipamento necessário para realizar seus desejos sonoros em forma de música industrial dançante. Assim, os primeiros passos foram dados.
Nessa época, Nico foi parte de Feindflug, mas devido a diferenças musicais Feindflug e Nico rapidamente seguiram caminhos diferentes. Por muito tempo Beam vinha tocando no Feindflug como baterista, mas devido a vários incidentes foi necessário desligá-lo da banda.
"Machtwechsel" era pra ter sido o primeiro lançamento de Felix com o inicio da participação do DJ Banane. Após isso, foi criado o primeiro conjunto de ruídos nascendo a primeira sonoridade chamada Feindflug, e esta começou a ser tocado em alguns clubes, assim nasceu o projeto.
Mais tarde, esta musica deu nome ao projeto: Feindflug. Mas cuidado, "Feindflug" nunca foi considerada como o nome da banda, e sim, o título de um projeto.
Isso tornaria possível interpretar diversos temas sob um nome diferente. (Pensamentos variam de Stalin até ao fanatismo religioso).
Outra curiosidade: a bandeira do projeto é escrito em letras no estilo "americana antiga", e não “alemão antigo”, como muitos tendem a dizer insinuando ao Nazismo.
Em 1997, o primeiro CD "Feindflug"foi lançado como uma auto-produção CD-R em três edições diferentes (30+30+100). Na primeira edição também foram inclusas mais outras duas faixas.
É claro que havia interesse das gravadoras, mas somente com a condição de algumas mudanças, tais como, nome do projeto, os títulos das músicas e assim por diante. Assim, em 1998, o maxi CD "I / St.G. 3 " foi lançado por um selo muito controverso (que até hoje não sei qual é), mas exatamente da forma como o projeto queria. Ok então!
Com relação aos aspectos musicais, é óbvio que Feindflug criou a sua própria maneira, seu próprio estilo, misturando Electro / EBM e industrial e, por conseguinte, permitiu a criação de um gênero próprio: Electro-Industrial. Esse novo termo é muitas vezes referido como referência para outros projetos. Especialmente Marita Schreck e Feindflug são considerados os fundadores desse gênero especial, porque dificilmente outras bandas ou projetos poderiam administrar tal simbiose perfeita entre estes dois gêneros. Muitos tentaram copiar, mas nenhum deles obtiveram essa qualidade.
Devido a discussões contínuas e intermináveis sobre o polemico Feindflug na cena da "musica industrial/eletrônica", foi criado o selo "Black Rain" em 1999, por “amigos”, assim passou a existir uma plataforma oficial para o trabalho do projeto Feindflug. Isso acabou possibilitando relançamentos do primeiro álbum (ótima estratégia).
Neste período começaram a circular os rumores mais hilariantes possíveis, fofocas e mentiras sobre o conteúdo do trabalho do projeto. Porém nenhum (fdp) dos críticos sabia qualquer coisa sobre o contreúdo de trabalho do Feindflug, ou sequer tentaram conversar com algum membro do projeto para entender, preferiram criticar! (pra criticar sem conhecer tem um monte ...)
Mesmo assim várias semanas depois, o CD foi lançado em junho de 1999 com o título "FEINDFLUG |Vierte Version|" (É errado dizer apenas "Vierte Version"!) e este incluiu duas novas faixas.
No digipack do CD diz a seguinte frase: "cada forma de glorificação e / ou minimização da Segunda Guerra Mundial é contra o intuito do projeto. O objetivo na verdade é deixar claro que nos tempos de hoje existe uma nova guerra, e esta é tecnologica, onde o individuo é vitima milhares de vezes. E sobre estes acontecimentos, podem ser vistos por ai todos os dias..." (deu pra entender o recado).
Além deste, tem o trecho de um texto de uma revista de 1999: "Aqui nao flertamos com nada, mas o primeiro album do projeto é um ciclo sobre a ascensão, motivos, ações e queda do nazismo, entre 1933 e 1945. Com este propósito, música, samplers e fotos (figuras, símbolos) devem ser considerados absolutamente como uma temática à simbiose. Um projeto bastante semelhante foi feito por Ammer Einheit & Einstürzende Neubauten com o título "Deutsche Krieger" (Warriors Alemão ou algo do genero) - a propósito, ninguém parece se preocupar com isso!
Durante meses, musicas como "Leitbild" e "Kahle Bedrohung" viraram hits em clubes, mas "Stukas im Visier" acabou por ser o boom final de Feindflug.
O CD Maxi "Im Visier" foi lançado em Novembro de 1999. De acordo com o tratamento temático dos lançamentos Feindflug, "Im Visier", utilizando uma brecha com o tema "avião", está oficialmente dedicado ao Professor Hugo Junkers, um dos maiores engenheiros da Alemanha, com varias patente em diferentes áreas, inclusive aeronáutica. Também foi o responsável pela criação da gigante aérea “Lufthansa”. Por engano, muita gente faz ligação entre seu nome e o armamento da força aérea alemã na II Guerra Mundial. Infelizmente poucas pessoas sabem, que ele foi um pacifista convicto de toda sua vida. Em 1933 foi desapropriado e preso pelos nazistas. Destituído de sua vida seu trabalho, ele morreu em 1935 perto de Munique.
O JU-87 (Stuka) não foi construído por ele, apenas partes de seus projetos de construção, destinado a um projeto desportivo, que foram utilizados. Não podemos esquecer as grandes conquistas e invenções deste engenheiro brilhante, especialmente no sector da aviação civil. Seu sonho era construir aviao comercial para que pessoas pudessem ir de um lado ao outro do oceano, só isso.
O título do CD "Sterbehilfe", que foi publicado em Junho de 2000, é sério e sarcástico ao mesmo tempo. Enquanto duas faixas tematicamente ligadas ao primeiro álbum, a pena de morte nos EUA é o ponto principal dentro do tema "Dying". Antes da produção deste CD, houveram vários problemas, de diversos tipos desta vez.
A produtora holandesa do Digipak se recusou a realizar essa produção, porque a imagem do CD mostra um homem sendo executado na cadeira elétrica. Pô, que malas esses holandeses meu! Narcóticos por la pode, né?!? rs
Mesmo com a intervenção por um de seus fabricantes e parceiros, não foi possível convencer os holandeses e, finalmente, foi necessário encontrar um produtor diferente para o Digipack. Bem, às vezes a verdade dói! (baita agulhada rsrs).
Todos esses rumores e problemas em torno do Feindflug tem mostrado que, especialmente o público do exterior lida com as coisas de uma maneira muito mais pratica, diferenciada e com mais senso. Em contraste com isto, deve-se observar que o publico na Alemanha costuma usar velhos preconceitos referindo-se a capacidade de pensar filosoficamente, e assim mostrando os piores sinais possíveis...
Então, em 3 de julho de 2002, o CD "Hirnschlacht" era para ser lançado. Mas desta vez, uma produtora de CD austríaco recusou-se a realizar a produção. Todos os boatos ruins em torno Feindflug, que foram lançados na internet, foram motivos suficientes para rapidamente a produtora agir desta forma.
Foi dito que, obviamente, todos podiam conservar o seu parecer "estranho" dentro de um meio como a música e não importa se esta opinião é uma mentira ou não. Foi considerado o Feindflug "não" ter ficado atento a todas as "milhares" de paginas da internet que discutem Feindflug de uma forma "diferente" e, principalmente uma avaliação mais objetiva de ponto de vista. (Sim, há ironia nestas frases.) Vpapultzqlparil austriacuss do #@%$....... Sorry!...
Embora este problema tenha causado mais uma série de outros problemas, tudo foi resolvido rapidamente.
Os fãs ficaram felizes com o estritamente limitado CD [Red Edition], enquanto a edição do Digipack foi lançada três semanas depois. Bem, você se acostuma com problemas ...
O título "Hirnschlacht" personifica o processo de lidar com vários temas como criminalidade, bem como as crenças religiosas e assim por diante. Foi a primeira vez que um vídeo clip foi adicionado, qual continha partes de alguns shows do Feindflug.
A música em "Hirnschlacht" não foi tão áspera e rude como a música do primeiro álbum, mas tinha composições de alta qualidade. Novos sucessos como "Glaubenskrieg", "Kalte Unschuld" e "Kopfschuss" surgiram como musicas parcialmente modificadas e mostrou uma nova variedade musical dentro da obra de Feindflug.
Em março de 2003, o melhor relançamento do CD Maxi "I./St.G.3 [Phase2]" foi publicado pela Black Rain. A inédita "Outro" e, a "full version" de NSD de 1997 foram as faixas bonus deste álbum.
Havia mais de um ano que ja estavam pensado em lançar um vinil. E este sonho foi realizado em Agosto de 2004, o vinil que continha entre remixes exclusivos também contava com mais uma faixa do quarto álbum ("Leitbild" de 1997) numa versão diferente.
Três anos depois de "Hirnschlacht" "Volk und Armee ... " foi lançado em outubro de 2005, e novamente começaram alguns exageros sobre Feindflug.
Críticos disseram que parecia uma mistura de "Hirnschlacht"e "Feindflug [4.V] ", mas foi preciso chamar a atenção para a variedade musical, bem como às questões de ritmo e som.
Algumas faixas ate chegam mesmo a ter caráter de orquestra. Novamente Feindflug conseguiu criar uma obra interessante sem perder a originalidade, e sem se repetir.
Apos uma coleta dos vídeos de 2004 em diante, Feindflug fez uma gravação de vídeos para o concerto do jubileu, em Berlim, em Outubro de 2005, o DVD Feindflug "... hinter feindlichen Linien" foi finalmente lançado em Junho de 2006.
Além de abranger tiroteios ao vivo e entrevista (com legendas em Inglês e Saxonico) o ponto alto do DVD que impressionou foi vídeo clipe de "Truppenschau".
A banda queria que o DVD fosse um agradecimento para todos os fãs, especialmente os fãs de países não europeus, e que não tiveram a chance de viver uma experiência Feinflug, ainda.
Nos últimos anos, pode-se reconhecer uma influência cada vez maior do Feindflug na cena dark-music. Inúmeras bandas, mesmo algumas já conhecidas, utilizaram samplers de sons do Feindflug, para se passarem como "inovadoras", houve caso de roubar ate a melodia completa! (não foram divulgados nomes, eles são muito discretos!)
Virou ate moda utilizar "strings" famosas do Feindflug.
E o mais interessante, é que muitas dessas bandas eram exatamente as mesmas bandas que no passado difamaram e tentaram se desassociar do Feindflug antes. Cambada de fdp!
Feindflug não é uma banda que se apresenta ao vivo regularmente.
Devido ao trabalho, estudos, ..., cada show ao vivo tem que ser planejado com muito cuidado.
Além disso, cada músico sabe, que é completamente impossível reproduzir esse som com 100% de qualidade no palco, é necessário muito entrosamento dos membros do Feindflug, e tudo deve ser visto sempre sob diferentes óticas.
A nova linha de frente "fulminante" com Clemens, Patric, Matze, Soli e Kay, que foi introduzida em 2005, acompanha um novo conceito de performances ao vivo, foi a necessidade de mudanças.
Devido ao ambiente familiar, a turnê com Aslan Faction foi uma das coisas que o Feindflug mais gostou de todas as turnês, bem como o encontro com os argentinos das bandas Lamia e Kutna Hora em 2004 (novamente com Aslan Faction).
Primeiro de tudo, não podemos nos esquecer de dizer "um grande obrigado" a todos os organizadores que ajudaram a preparar os shows do Feindflug, agora e em épocas anteriores, embora tenha havido mais de uma vez, duras críticas, e até mesmo ameaças externas (referindo-se a outros paises).
Em cada apresentação do Feindflug existe a difícil preparação da logística de todos os equipamentos - esta é uma das razoes para haverem poucas apresentações do Feindflug.
Com um laptop é possível fazer "falsos shows" – coisa que não ocorre conosco, os shows Feindflug significam vivenciar Feindflug, e não apenas ouvir algumas músicas!
O nome Feindflug consequentemente representa a necessidade das pessoas pensarem sobre o estado deplorável das coisas neste mundo! E este não é, naturalmente, vinculado ao fato, se você produzir música, que é dançante ou não. Isto é para vocês se questionarem ao invés de aceitar tudo que é imposto!
Tenha isso em mente: Use sua cabeça e pense nisso! (... mas parece que para muitos de nossos contemporâneos, esta frase é demais para suportar!)
Capa do Album Im VISIER do Projeto Feindflug - Engenheiro, Empreendedor e Pacificador.
Sua idéia era comercializar o transporte aéreo em massa, e cruzar o oceano voando.
Infelizmente teve seu nome e imagem associados ao nazismo.
Hugo Junkers (3/2/1859 - 3/2/1935), um dos grandes pioneiros da aviação alemã, entrou no mundo da aviação um pouco mais tarde do que muitos. Nascido em 1859, tinha 56 anos quando construiu seu avião inovador de uma forma que ainda voa nos dias de hoje.
Junkers era um empresário, dono de uma fábrica na cidade de Dessau, Alemanha, e era construtor de caldeiras a vapor e equipamentos de aquecimento.
Beneficiado pela expansão das oportunidades em 1913, fundou o Junkers Motor Works, em Magdeburgo, onde construiu grandes motores a diesel para a propulsão de navios. Ele também tinha uma ligação com o mundo acadêmico, por isso também foi professor em um instituto técnico, na cidade de Aachen.
A aviação começou a ser muito comentada por volta de 1910. O Conde da Alemanha Ferdinand von Zeppelin já havia construído grandes dirigíveis que estavam voando com êxito. E alguns franceses começaram a construir aviões e a obter sucesso com as "máquinas mais pesadas que o ar".
Em Aachen, no instituto técnico, Junker construiu um dos primeiros túneis de vento, que despertou a idéia de atuar neste novo campo. Durante esse ano, ele tirou uma patente para um "flying wing" (asa voadora), um tipo de avião que não tem fuselagem, apenas asas espessas. Ele tinha já nesta época, a idéia de colocar os seus motores, combustível, tripulação e carga tudo dentro deste. Com certeza ele estava muito à frente de seu tempo, cerca de 40 anos se passaram antes que Jack Northrop América construiu aviões de sucesso deste tipo.
Um colega em Aachen, o Professor Hans Reissner, também foi projetar aviões. Em 1911 Junkers ajudou a construir um, com as asas onduladas feitas de folhas de ferro.
Esta experiência estimulou Junkers a decidir que os aviões do futuro deveriam ser construídos inteiramente de metal, e seriam monoplanos.
Este fato mostrou-se verdadeiro a partir de 1935, quando a maioria dos aviões construídos foi deste tipo.
No entanto, em 1911, isso também ajudaria a dar um salto para o futuro. Os aviões daquela época eram em sua maioria biplanos, com um par de asas conectado por suportes e fios para dar uma estrutura forte e leve. Monoplanos existiam poucos, e eram bastante frágeis. A aeronave, de 1911, foi construída em estruturas de madeira e era coberta com tecidos.
Em 1915 Junkers construiu seu primeiro monoplano todo em metal, o J1. A Alemanha já lutava na I Guerra Mundial.
O alumínio, que é muito leve, estava em falta nesta época e Junkers começou a elaborar um quadro de ferro e tubos de ferro cobrindo-o com lençol. As pessoas o chamaram de “Burro Tin”, mas ele voou. Na verdade, ele superou os 100 quilômetros por hora (161 quilômetros por hora), tornando mais rápido do que qualquer um dos aviões caça de guerra.
Procurando aproveitar os talentos Junkers, funcionários do governo colocaram-no em uma parceria com Anthony Fokker, um designer holandês altamente capacitado que estava construindo aviões para a Alemanha. Este apoio do governo permitiu para Junkers garantir um fornecimento de alumínio, que ele prontamente usou para construir um novo avião, o J3.
Para demonstrar a força de suas asas, ele configurou um como se fosse uma prancha e mostrou que poderia suportar o peso de 42 homens.
Quando a guerra terminou, ele voltou sua atenção para a aviação comercial. Em 1923, após os primeiros vôos transatlânticos no primeiro avião e dirigível, ele previu que "não demoraria muito tempo para tantas pessoas atravessarem o oceano de avião, como agora o fazem por navio." Este fato aconteceu, no final da década de 1950.
Só então, no início da década de 1920, Junkers estava fazendo sua primeira importante contribuição com esse objetivo, com o monoplano totalmente metálico: o F13.
Todo de alumínio ondulado para dar maior resistência, uma característica de projeto que transita para o famoso avião trimotor de vários anos mais tarde. O F-13 foi também um avião, com capacidade para quatro passageiros. Para estimular as vendas, Junkers promoveu a formação de companhias aéreas na Alemanha e outros países, que procedeu à compra de seus aviões.
Sua maior companhia aérea, Junkers Luftverkehr, se fundiu com um concorrente em 1926 para formar a Lufthansa, transportadora de grande porte da Alemanha. O F-13 permaneceu em produção até 1932.
Em 1928, Hugo Junkers construiu o primeiro avião que cruzou o Atlântico de leste a oeste. Outros pilotos, inclusive Charles Lindbergh, tinham voado de oeste a leste, mas tinha sido ajudado por "ventos de cauda". Voo na direção oposta, portanto, significava lutar com ventos contrários. Sobrecarregado com uma tonelada e meia extra de combustível, o avião Junkers precisava de uma pista longa para decolagem, e mal se conseguia uma clareira. Em seguida, ele teve que evitar montanhas, sua bússola se perdeu, enquanto as nuvens espessas escondiam o chão. Finalmente, depois de 36 horas no ar, seu piloto levou-a para baixo em uma ilha perto de Labrador. Ele e sua tripulação o fizeram.
A ascensão ao poder dos nazistas em 1933 trouxe a queda de Hugo Junkers. Ele mantinha as patentes que a nova ditadura queria aproveitar, ele também controlava suas fábricas em Dessau e Magdeburg e esperava continuar a construir aviões de passageiros. Em contrapartida, os nazistas queriam aviões. Ameaçando-o com a prisão, eles forçaram Junkers para dar-lhes o que queriam. Ele morreu logo depois, em 1935, aos 76 anos.
À custa de suas obras, em Dessau os nazistas começaram a construir um dos aviões mais importantes da época: o Ju 52, carinhosamente chamada de "Tia Ju".
Por um tempo, a Lufthansa não mais voou. Alguns dos Ju 52, eventualmente 4835 foram construídos, servindo não só como aviões, mas também como bombardeiros, transportes de tropas, transporte de cargas, rebocadores que puxavam planadores e ambulâncias de vôo. O Ju 52 foi construído em maior número do que qualquer outro meio de transporte europeu.
O primeiro dele foi em 1932. Eles voavam por toda a Segunda Guerra Mundial, alguns até mesmo continuaram em serviço por alguns anos após a guerra.
Nas mãos dos nazistas, a fábrica Junkers também acabou por fabricar embarcações militares. Ernst Udet, um alto funcionário da Força Aérea nazista, visitou os Estados Unidos e assistiu a uma demonstração de um bombardeiro de mergulho Curtiss Hawk. Ele viu que o avião poderia cair como bombas de alta precisão, mergulhando em direção a seus alvos. Voltando para casa, ele insistiu que a Alemanha deveria ter um bombardeiro de mergulho também. Este tomou forma como o Ju muito temido 87 "Stuka". Seu motor uivava com um barulho terrível durante um mergulho, e Udet os tornou ainda mais assustadores através da instalação de sirenes. Lutando ao lado de tanques no chão, Stukas ajudou a trazer a derrota rápida da França depois que os nazistas a invadiram nele em 1940.
As empresas Junkers construíram cerca de 6.000 Stukas (Hugo deve ter se rolado no tumulo).
O Ju88 se tornou um inferno para os inimigos dos nazistas.
A divisão de motores Junkers passou a desenvolver os motores turbo só para voar em combate durante a guerra. Estes foram os motores Jumo 004s, dois dos quais alimentavam o Caça Messerschmitt Me 262.
O primeiro destes aviões a jato voou em meados de 1942, quando as conquistas nazistas estavam no seu auge. Mas a produção do motor 004 sofreu atrasos graves. O motor teve que ser redesenhado para evitar o uso de metais cobalto, níquel e cromo, todos os quais era muito escasso.
O renovado 004, em seguida, mostrou uma forte tendência a pegar fogo ou falhar quando em uso. Cerca de 5.000 destes motores acabaram por ser construídos, mas eles chegaram muito tarde à guerra para afetar o resultado.
As forças soviéticas ocuparam as instalações em Dessau e Magdeburg, no final da guerra. Com isso, o nome do Junkers desapareceu da aviação. Mesmo assim, deixou um legado. Anselm Franz, designer do Jumo 004, o motor tinha sido determinado com um layout simples qual foi bem preparado para tanto pressão alta quanto para alta velocidade.
Precocemente em contrato a British e Motores a Jato dos EUA usaram os mais complexos arranjos mecânicos.
Mas depois da guerra, ambas as nações mudaram para o designer do Junkers. Desta forma, Franz conseguiu com que Hugo Junkers fosse reconhecido como um visionário que previu o futuro.
Inspiração para o poema "Dança Macabra" de Baudelaire
(Loches, 15 Jan 1827 - Paris, 14 Jan 1892)
Escultor francês. Ele estudou com François Rude, a quem ajudou na execução do túmulo de Godefroy de Cavaignac (1845-1847).
Em um número relativamente pequeno de obras, que muitas vezes levaram anos para ser concluída, Christophe proferida na escultura conceitos literários, geralmente obtidos a partir de poetas contemporâneos.
Por seu turno, ele forneceu temas para os poemas "Le Masque" (A mascara) e "Danse macabre" (Danca Macabra) de Charles Baudelaire, quais poemas pertencem a polemica coletanea chamada "Fleurs du mal" (Flores do mal). Alias, Baudelaire foi o primeiro a se inspirar numa estatua alegórica de Christophe. "A Comédia Humana" ou "a máscara" em 1859, feita de mármore e exibida em 1876 no salão de Paris.
O efeito dessa estátua muda de acordo com o ponto de vista, uma máscara sorridente dissimulação de certos ângulos para a própria cabeça da figura angustiada.
Outros poetas se inspiraram em suas estatuas, um exemplo é "Fate" (de bronze) inicialmente concebido por volta de 1875 e exposto no Salão de 1890, esta alegoria anacrônica para o futuro, cuja iconografia foi tomada a partir dos versos de Charles-Marie-René ou "Leconte de Lisle", foi concebida como uma reflexão sobre a teoria da evolução de Darwin.
O ultimo trabalho de Christophe foi "A Esfinge" ou "O Supremo Beijo" (marmore) exibido postumamente no salao de 1892, mostra um jovem, abracado com uma esfinge ou quimera.
A sua propria sepultura no cemiterio de Batignolles é marcada com uma versão reduzida maciça de Luto, que havia sido mostrado na exposição universal de Paris em 1855.
Poeta francês. Famoso por suas Flores do mal, influenciou toda a poesia simbolista mundial e lançou as bases da poesia moderna. Baudelaire marcou com sua presença as últimas décadas do século XIX, influenciando a poesia internacional de tendência simbolista. De sua maneira de ser originaram-se na França os poetas "malditos". De sua obra derivaram os procedimentos anticonvencionais de Rimbaud e Lautréamont, a musicalidade de Verlaine, o intelectualismo de Mallarmé, a ironia coloquial de Corbière e Laforgue. Poeta e crítico francês, Charles-Pierre Baudelaire nasceu em Paris em 9 de abril de 1821. Desavenças com o padrasto forçaram-no a interromper seus estudos, iniciados em Lyon, para uma viagem à Índia, que interrompeu nas ilhas Maurício. Ao regressar, dissipou seus bens nos meios boêmios de Paris, onde conheceu a atriz Jeanne Duval, uma de suas musas. Outras seriam, depois, Mme. Sabatier e a atriz Marie Daubrun. Endividado, foi submetido a conselho judiciário pela família, que nomeou um tutor para controlar seus gastos. Baudelaire permaneceu sempre em conflito com esse tutor, Ancelle. Acontecimento capital na vida do poeta é o processo a que foi submetido em 1857, ao publicar Les Fleurs du mal (As flores do mal). Além de condená-lo a uma multa por ultraje à moral e aos bons costumes, a justiça obrigou-o a retirar do volume seis poemas. Só a partir de 1911 apareceram edições completas da obra.
Mal compreendida por seus contemporâneos, apesar de elogiada por Victor Hugo, Teóphile Gautier, Gustave Flaubert e Théodore de Banville, a poesia de Baudelaire está marcada pela contradição. Revela, de um lado, o herdeiro do romantismo negro de Edgar Allan Poe e Gérard de Nerval, e de outro o poeta crítico que se opôs aos excessos sentimentais e retóricos do romantismo francês.
Uma nova estratégia da linguagem - Quase toda a crítica moderna concorda que Baudelaire inventou uma nova estratégia da linguagem. Erich Auerbach observou que sua poesia foi a primeira a incorporar a matéria da realidade grotesca à linguagem sublimada do romantismo. Nesse sentido Baudelaire criou a poesia moderna, concedendo a toda realidade o direito de ser submetida ao tratamento poético.
A atividade de Baudelaire se dividiu entre a poesia, a crítica literária e de arte e a tradução. Seu maior título são Les Fleurs du mal, cujos poemas mais antigos datam de 1841. Além da celeuma judicial, o livro despertou hostilidades na imprensa e foi julgado por muitos como um subproduto degenerado do romantismo.
Tanto Les Fleurs du mal como os Petits poèmes en prose (1868; Pequenos poemas em prosa), depois intitulados Le Spleen de Paris (1869) e publicados em revistas desde 1861, introduziram elementos novos na linguagem poética, fundindo o grotesco ao sublime e explorando as secretas analogias do universo. Para fixar a nova forma do poema em prosa, Baudelaire usou como modelo uma obra de Aloïsius Bertrand, Gaspard de la nuit (1842; Gaspar da noite), se bem tenha ampliado em muito suas possibilidades.
Crítica de arte e traduções - Baudelaire destacou-se desde cedo como crítico de arte. O Salon de 1845 (Salão de 1845) e o Salon de 1846 (Salão de 1846) datam do início de sua carreira. Seus escritos posteriores foram reunidos em dois volumes póstumos, com os títulos de L'Art romantique (1868; A arte romântica) e Curiosités esthétiques (1868; Curiosidades estéticas). Revelam a preocupação de Baudelaire de procurar uma razão determinante para a obra de arte e fundamentam assim um ideário estético coerente, embora fragmentário, e aberto às novas concepções.
Extensão da atividade crítica e criadora de Baudelaire foram suas traduções de Edgar Allan Poe. Dos ensaios críticos de Poe, sobretudo "The Poetic Principle" (1876; "O princípio poético"), Baudelaire tirou as diretrizes básicas de sua poética, voltada contra os excessos retóricos: a exclusão da poesia dos elementos de cunho narrativo; e a relação entre a intensidade e a brevidade das composições.
Ainda um outro Baudelaire é o revelado em suas obras especulativas e confessionais. É o caso de Les Paradis artificiels, opium et haschisch (1860; Os paraísos artificiais, ópio e haxixe), especulações sobre as plantas alucinógenas, parcialmente inspiradas nas Confessions of an English Opium-Eater (1822; Confissões de um comedor de ópio) de Thomas De Quincey; e de Journaux intimes (1909; Diários íntimos) -- que contém "Fusées" (notas escritas por volta de 1851) e "Mon coeur mis a nu" ("Meu coração desnudo") --, cuja primeira edição completa foi publicada em 1909. Tais escritos são o testamento espiritual do poeta, confissões íntimas e reflexões sobre assuntos diversos.
Quer pelo interesse inerente a sua grande poesia, quer pelos vislumbres que essas confissões propiciam, Baudelaire se destaca entre os poetas franceses mais estudados por ensaístas e críticos. Jean-Paul Sartre situou-o como protótipo de uma escolha existencial que teria repercussões no século XX, enquanto a crítica centrada nas relações históricas, como a de Walter Benjamin, dedicou-se a examinar sua consciência secreta de uma relação impossível com o mundo social.
Após uma existência das mais atribuladas, Baudelaire morreu de paralisia geral em Paris em 31 de agosto de 1867, quandomal começava a ser reconhecida sua influência duradoura sobre a evolução da poesia.
Danca Macabra
A Ernest Christophe Emproada como viva, orgulhosa a estatura, Com seu grande buquê, mais as luvas e o lenço, Possui a languidez como a desenvoltura De uma coquete magra e de ar de sonho imenso.
Viu-se um dia num baile um porte assim delgado? O vestido abundante e de real esplendor Tão excessivo rui sobre um pé apertado Por escarpim galante e lindo como flor.
Estes fofos que tem aos bordos das clavículas, Como um lascivo arroio a ir de encontro ao rochedo, Vedam pudicamente, e das vistas ridículas, O fúnebre fulgor que ela guarda em segredo.
Tem o vazio e a treva a morar na pupila, E seu crânio, de flor sabiamente toucado, Sobre as vértebras tão molemente vacila, - Ó fascínio do nada em loucura ataviado!
Alguns te fitarão como a caricatura. Nunca há de compreender amante material, O garbo singular desta humana armadura. Tu, meu grande esqueleto, és meu único ideal.
Vens agora turbar, com feição zombeteira, A festa desta Vida? Algo em ti deve arder Para esporear assim tua viva caveira, Levando-a ingenuamente ao sabá do Prazer?
Ao canto do violino, às candeias tão frias, Esperas expulsar teu pesadelo então? Para após suplicar à torrente de orgias Que este inferno refresque a arder no coração?
Inesgotável poço e de culpa e defeito! Da sempiterna dor eternal alambique! As costelas, que são as grades de teu peito, O insaciável réptil deixam que eu verifique.
Vivo sempre a temer que os teus airados ares Não encontrem jamais um preço ao seu valor; Que coração mortal te entende se zombares? Só embriagam quem é forte os encantos do horror!
- Do fundo deste olhar, cheio de horríveis vôos, Nasce a vertigem: e os dançarinos prudentes Nunca irão contemplar, sem amargos enjôos, O sorriso eternal dos seus trinta e dois dentes.
Mas quem nunca abraçou um esqueleto, em suma, E quem não se nutriu de ares de campo santo? O que importa o que veste, orna, pinta ou perfuma? Como posso pensar que te olhem com espanto?
Cortesã sem nariz, baiadeira patética, Dizes a estes que a dançar te miram ofuscados: - “Casquilhos, apesar de toda a arte cosmética Cheirais a Morte, ó Esqueletos perfumados!
Mirrados Antinoés, dândis de face glabra, Defuntos de verniz, D. Joãos encanecidos, O abalo universal desta dança macabra Vos atrai a outros sóis sempre desconhecidos!
Do cais frio do Sena ao do Ganges inquieto, Salta e desmaia agora o rebanho mortal Ignorando a trombeta do anjo que, do teto, Soa, sinistra e aberta, um trabuco fatal.
E sob todos os céus sempre a Morte te admira Em tuas contorções, atroz humanidade, E às vezes como tu, perfumada de mirra, Sua ironia junta à tua insanidade”.